Confraria dos Vinhos do Douro
A Confraria dos Vinhos do Douro foi criada em Julho de 1990 por trinta e seis Confrades Patrões Fundadores, tendo como objecto a defesa, valorização e promoção dos produtos vínicos da Região Demarcada do Douro.
A denominação da Confraria inicialmente era Confraria dos Enófilos dos Vinhos do Douro e para pertencer à mesma era requisito obrigatório possuir número de viticultor. Com o decorrer dos anos e dada a valorização do território que era realizada por pessoas ou entidades que não possuíam numero de viticultor, a partir de 2015, foi definido a aceitação de novos Confrades sem número de viticultor, tendo sido criada uma nova categoria o Confrade Parceiro, de forma a enaltecer todas as Personalidades ou Empresas que com o seu trabalho, com os seus produtos e com os seus serviços, conseguem levar o nome da Região do Douro e dos seus Vinhos a todo mundo e de uma forma muito positiva, isto é, de uma forma directa ou indirecta colaboram com os “agentes do terreno” – os Confrades Efectivos.
São seus órgãos sociais o Capítulo que funciona como Assembleia-Geral, a Câmara Dionisíaca equivalente à Direcção, sendo a Provadoria o seu Conselho Fiscal.
Os Confrades, no âmbito das suas atribuições nos Corpos Sociais usam os seguintes títulos:
No Capítulo: Mestre Patrão Principal, Primeiro Mestre Patrão e Segundo Mestre Patrão.
Na Câmara Dionisíaca: Mestre Procurador (Presidente), Mestre Caseiro (Secretário), Mestre Feitor (Tesoureiro), Mestre Rogador (Mestre de cerimónias) e Mestre Jornaleiro (Porta estandarte).
Na Provadoria: Mestre Provador Principal; Primeiro Mestre Provador e Segundo Mestre Provador.
Como saudação aos presentes, diz o Mestre Patrão, logo seguido dos restantes Confrades:
Paz e saúde aos seus Produtores
Parabéns a quem os sabe preferir
Paz e alegria a quem os sabe beber e apreciar
E, como exaltação da Região e dos seus Vinhos, cantam todos, com o cálice na mão:
Onde o rio é um abraço de amor
Foi assim que nasceram as vinhas
E por isso este vinho é o melhor
Um abraço que Deus abraçou,
Donde vem a divina bebida,
Este sonho que o mundo sonhou.
Mensageiro do sol e do prazer.
Vinho do Porto,
Força de homem, perfume de mulher.
Mais renova a certeza de emoção:
Ter alma a cantar com outra alma,
Ter um rio a pulsar no coração.
Uma alma que os homens lhe dão,
Quando sonham e quando trabalham,
Quando a terra lhes canta na mão.
Vem do xisto esse olhar imortal.
Só quem sabe o que é o vinho do Douro
Sabe bem onde está Portugal.